quinta-feira, 30 de abril de 2009

Dries van Noten, verão/09
Um calendário muito louco
O célebre estilista Yves Saint Laurent foi o primeiro a apresentar uma coleção prêt-à-porter em um desfile. Costanza Pascolato, uma das maiores mestres no assunto moda, me disse que no começo eram somente apresentados desfiles de alta-costura das maisons mais importantes como Chanel e Dior, das quais, inclusive, Yves Saint Laurent foi estilista por algum tempo. Eram poucos desfiles, por isso era bem mais fácil e muito agradável viajar e acompanhar a então "mini maratona".
Com o lançamento dos desfiles de prêt-à-porter nos anos 1970, a coisa mudou de rumo e com o passar dos anos veríamos o surgimento das então fashion weeks. Hoje em dia, semana de moda existe no mundo inteiro. Aqui, nos EUA, na Europa, na America Central, Ásia, em qualquer lugar! São tantas fashion weeks que leva tempo para conseguir se atualizar. E tem que ser pela internet, é claro. A rede virou o melhor, mais fácil e prático veículo para se acompanhar as semanas de moda ao redor do globo.
Imagine os jornalistas que viajam para cobrir as semanas de moda! Acho que só um robô seria capaz de cumprir esse insano roteiro mundial. Quem é que, em sã consciência, aguenta viajar tanto, dormir pouco (porque é lógico que alguns se jogam nas festas pós desfile, hehehe!), comer mal e trabalhar que nem um camelo indo de tenda em tenda, de um lado pro outro, às vezes na chuva, na neve, num sol escaldante?
Afê, não queria ser essa pessoa não, mas respeito os que conseguem. Tem de ter muita paciência e dedicação porque o trabalho continua intenso depois das temporadas. Afinal, é quando editores, jornalistas, stylists e fotógrafos têm de criar as imagens que representem o conceito criado para a coleção e transformá-lo numa linguagem um pouco menos fantasiosa e comercial, sem perder o glamour do que foi visto na passarela.
Gente, não é mole e muito menos barato. Por isso que, falando em números, a indústria da moda gera muito emprego e é muito cara. Tudo tem alto custo e as pessoas geralmente não pensam muito nisso. As semanas mais importantes, que têm maior visibilidade, são as de Paris, Milão, Londres e Nova York, que são as cidades de onde saem as maiores tendências mundiais e estilistas bombados.
Mas a matemática deste assunto é um pouco mais complicada. Existe a divisão de estações, prêt-à-porter, alta-costura e moda masculina. Sem falar que, no meio de tudo isso, há também as feiras de acessórios e tecidos, que fazem papel importante e influenciam muito no que é mostrado nos desfiles.
Em janeiro e julho, acontecem os desfiles de alta-costura e coleções masculinas. Em março e setembro, as coleções de prêt-à-porter. Isso no calendário oficial, mas muitas vezes as agendas destas semanas acabam se cruzando, fazendo com que em alguns desfiles aconteçam quase ao mesmo tempo em dois países diferentes. Aqui no Brasil não temos alta-costura, portanto, desfilamos só prêt-à-porter em janeiro e junho. Nosso calendário, para quem trabalha com moda, é o mais apertado. A maioria dos estilistas tem pouco tempo entre as coleções de verão e inverno. Tipo loucura!! E algumas de nossas modelos preferidas trocam nosso prêt-à-porter pelos desfiles de alta-costura e alguns modelos, gatos, malhados e lindos de se ver, vão para as coleções masculinas da Europa. Sacanagem!
Imagine Costanza Pascolato, que acompanha esse roteiro há 40 anos... Só levando uma vida de nômade e tendo muita saúde, pique e paciência pra ver todos os desfiles que estão no calendário. Quando começou a cobrir os desfiles de Paris, Milão e algumas vezes Londres, Costanza achava a maior graça porque era uma um circuito mais fechado, com pessoas hiper selecionadas, existia uma diversão e é lógico que é sempre gostoso viajar pra Europa, mesmo essa viagem durando mais ou menos 40 dias. Tipo delicia! Juro que adoraria estar na pele dela nessa época. Que glamour!
Carine Roitfeld da "Vogue" francesa e Anna Wintour da "Vogue" americana vão somente aos desfiles que interessam e nos quais a revista tem de marcar território, porque elas podem, tá meu bem!
Ultimamente, em algumas ocasiões, é a internet que substitui a viagem. E o mais impressionante é que muitas vezes os desfiles podem ser acompanhados em tempo real porque são divulgados pelos milhões de blogueiros que estão espalhados por aí. Eles conseguem se infiltrar nos desfiles e trazer a informação mais rápido do que o tempo que uma modelo leva para trocar de roupa. É tão surreal que mal acabou o show e você já tem detalhes do melhor sapato, da bolsa, do que for, mesmo que com imagens toscas. Mas está tudo ali. E, às vezes, muito antes dos sites especializados publicarem.
Godfrey Deeny, o "Sartorialist", e Yvan Rodic do "Face Hunter" são blogueiros de qualidade e que eu admiro pelo estilo sofisticado e olhar moderno. Eles acompanham tudo por dentro e por fora das semanas de moda. Como eles trabalham para veículos de internet eles podem ficar quantos meses quiserem viajando porque o trabalho deles podeser feito de qualquer lugar, só com uma câmera fotográfica e um computador. Chique, né?
Ainda bem, também, que nosso cérebro tem espaço suficiente para armazenar essas milhões de informações que somos obrigados a digerir para fazer melhor o nosso trabalho. Digo nosso porque também trabalho com isso e muitas vezes não tenho tempo de acompanhar os desfiles daqui, mas tenho que saber tudo que rolou e a internet é a melhor e mais rápida opção.
Se por acaso não posso ir ao desfile de alguns dos meus amigos estilistas que amo e admiro, tenho, felizmente, os blogs e os sites que cobrem os desfiles pra ver as fotos, analisar detalhes de make e acessórios. Aí, eu posso argumentar, elogiar e comentar. Hummm, mais ou menos... Na verdade eu tenho tudo isso à mão, mas, em muitas ocasiões, quando não vou a um desfile que fui convidada, sou eu mesma que saio perdendo.
Todo desfile é feito para mostrar uma nova coleção, um novo desejo de consumo, uma nova tecnologia em tecido, uma nova estampa, um acessório imperdível, a tal da tendência da nova estação. Ele é todo elaborado conceitualmente e comercialmente. Tudo tem uma razão. A fashion week é um círculo de energia que vai além dos desfiles, onde todos estão vendo as mesmas coisas, falando do mesmo assunto. O que eu perco por não estar presente naquele momento, muitas vezes mágico, é a emoção desse conjunto da obra que é um desfile, uma semana de moda.
Ver tudo de perto, poder perceber detalhes que, às vezes, uma foto não mostra, sentir principalmente a emoção da trilha e a beleza, a atitude das meninas e meninos ou quem quer que seja que estiver representando e servindo de cabide para aquela roupa, é muito diferente. Não tem comparação. Tudo bem que chega no fim da semana você está acabada, sem energia, mas o importante é o que fica: a lembrança e a alegria que marcam nossa mente e criam o desejo do que vimos. E, provavelmente, vamos sair correndo atrás destes objetos de desejo quando os tais chegarem às lojas não é assim mesmo que funciona?.
(c.Lara Gerin/glamurama)
A moda no cinema e o cinema na moda
Marie Rucki, a poderosa, inteligente e brilhante senhora da moda francesa me deixou embasbacada em uma recente palestra sobre moda e cinema. Foi uma lição e tanto para mim, já que trabalho com as duas vertentes. Entendo quando ela fala sobre a atitude da moda em relação ao cinema. O cinema depende da moda e vice-versa. Na linguagem de moda, quando falamos de looks estamos falando de estilo. No cinema quando falamos de vestimentas estamos falando em vestir um personagem com uma roupa. Isso não significa que essa roupa faça o personagem. Antes de tudo, existe a escolha do ator que dará vida a ele. Depois vêm todos os complementos do ambiente que o circunda e a roupa é mais do que necessário para essa composição, mas não é exatamente a coisa mais importante no todo. A decoração, os objetos pessoais, entre outras coisas, fazem o personagem nascer. Marie citou um dos filmes importantes para a inspiração de muitos estilistas, fotógrafos de moda e designers atualmente: o documentário “Grey Gardens”, de 1975, dos diretores Albert e David Maysles. Em 1973, as manchetes dos jornais americanos focaram sua feroz atenção em um escândalo banal mas que envolvia a tia e a prima-irmã (as duas ex-socialites) de nada mais nada menos que Jackie Keneddy. Alegando falta de condições sanitárias da mansão decadente no balneário de luxo de East Hampton, onde elas moravam, as autoridades locais tentaram expulsar mãe e filha de sua morada. Big Edie e Little Edie, como elas eram conhecidas, acabaram sendo salvas pela “prima rica”. Dois anos depois, elas abriram suas vidas para os irmãos Maysles. O documentário retrata o isolamento e decadência dessas duas mulheres que estão em condições praticamente desumanas há mais de vinte anos. E em relação ao figurino deste filme, o mais interessante é a permanência da alma luxuosa em plena pobreza. O auge dessas duas mulheres foi nas décadas de 40 e 50, momento em que elas foram muito chiques e lindas. Já nos anos 70, quando o documentário foi filmado, o que se vê é que elas aproveitam o que restou de todos os luxuosos vestidos, casacos de pele, sapatos, broches, maiôs, entre outras coisas, e transformam isso em uma outra linguagem de moda, adaptando pedaços de roupas e juntando peças. Little Edie faz de seu marcante turbante um “must have”. Com alfinetes, ela constrói uma saia de formas totalmente inusitadas, sensacional e divertida. É um resgate da memória do luxo em que elas viveram, praticado com o que está ao alcance... Um exercício e tanto e um resultado muito interessante. É o que eu chamo de “moda-mendigo”. Eu sempre observei como essas pessoas compõem seus looks, sua aparência, seu estilo. Eles trabalham esse visual com o que está disponível ali no momento, seja um cobertor velho amarrado simetricamente por cima de uma calça, sobreposta por uma bermuda, com um saco plástico amarrado no pé como sapato e assim vai... Uma criatividade espontânea porque geralmente essas pessoas não têm referência de moda, elas simplesmente se jogam no modelo. E é muito legal que exista esse valor porque essas pessoas podem servir como referência para todos nós, principalmente por conta de sua situação social. Ninguém sabe se um dia vai ficar pobre de uma hora para outra, portanto o mais importante não é o apego aos bens e sim a herança do que aprendemos com a vida. .

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Elsa Shiaparelli I

Nasceu em Roma, na Itália, em 1890. Neta do famoso astrônomo, que descobriu os canais do planeta Marte, Giovanni Schiaparelli, sua família possuía uma boa situação financeira, o que permitiu que ela fosse estudar na Suíça e em Londres, onde conheceu aquele que veio a ser seu marido, o filósofo e jogador, Willy de Kerlor, em 1913.O casal se mudou para Nova York, nos EUA, país onde nasceu sua filha Gogo, que viria mais tarde a lhe dar uma neta, a atriz Marisa Berenson. Seu casamento não durou muito tempo e Schiaparelli, com uma filha pequena para cuidar, não conseguiu sobreviver sozinha na América e voltou para a França, em 1922.
Nessa época, ela desenhava e já começava a vender seus primeiros tricôs. Encorajada pelo estilista e amigo Paul Poiret, Schiap abriu sua primeira butique em 1927, e, em 1929, apresentou sua primeira coleção, que foi um verdadeiro sucesso.
Schiap, como era conhecida em Paris, viveu o auge de seu sucesso durante a década de 30,uma italiana de alma francesa, que não criava apenas vestidos, chapéus e acessórios, mas verdadeiras obras de luxo e excentricidade. Suas roupas eram feitas para impressionar, para destacar a mulher que as usava.
Elsa Schiaparelli sempre esteve ligada aos artistas de sua época. Era amiga de muitos, como Marcel Duchamp, Picabia, Man Ray, Stieglitz, Jean Cocteau, Christian Bérard e Salvador Dalí. Ela acreditava que a moda não podia estar desvinculada da evolução das artes plásticas contemporâneas, sobretudo a pintura.Com o seu progressivo sucesso, Schiaparelli se tornou a maior rival da famosa estilista Coco Chanel. Seus estilos eram totalmente opostos: enquanto Chanel criava roupas funcionais para a mulher moderna, Shiap fazia modelos surrealistas, exóticos.Schiaparelli e Salvador Dalí chegaram a trabalhar muitas vezes juntos, o que resultou em várias criações bastante particulares, como o famoso chapéu em forma de sapato, a bolsa-telefone, o tailleur-escrivaninha com bolsos em forma de gaveta, o vestido de seda pintado com moscas, entre outros. Foi no surrealismo que ela encontrou a sua fonte básica de inspiração.
Todas as coleções lançadas por Schiaparelli se inspiravam em fantasia e partiam de um ou dois temas dominantes. Uma de suas preferidas era a coleção de circo, com cavalos, elefantes ou acrobatas no trapézio, bordados em muitas peças, como os boleros, com botões de cabeça de palhaço e o chapéu em forma de sorvete. Sempre utilizando bordados e cores fortes, Elsa criou a coleção de astrologia, na qual se destacava uma luxuosa capa com enormes signos do zodíaco bordados em ouro, assim como o motivo "Phoebus", um sol radiante sobre um tecido rosa-choque. Ela passeou por muitos outros temas em suas coleções, como a música, o fundo do mar e a "Commedia dell'Arte", na qual também apareciam as capas, desta vez com losangos de veludo.
Além de suas criações sempre impactantes, ela inovou nos materiais utilizados em suas roupas, como o zíper, o crepe de seda e o celofane. Todos esses novos materiais, como a fibra sintética, possibilitaram que Elsa executasse todos os seus sonhos surrealistas.
Schiap buscava o efeito teatral através das cores vivas, não muito usadas naquela época. Seu estilo moderno e excêntrico a fez criar um tom de rosa eletrizante, que chegava a ser dramático. Ela o batizou de "shocking", o seu rosa-choque. A cor foi usada por ela em muitas criações, desde chapéus até longas capas bordadas. "Shocking" também foi o nome dado àquele que viria a ser o seu perfume mais conhecido, lançado em 1938. O frasco foi desenhado pela pintora surrealista Leonor Fini e tinha a forma de um torso feminino.Na verdade, o da atriz de cinema Mae West, que encarnava a ousadia do estilo Schiap.
Apesar de ter tido clientes como as atrizes Greta Garbo, Joan Crawford e Carole Lombard, ela não fez muitos figurinos para o cinema. Seu maior sucesso foi em 1937, com o filme "Every Day's a Holiday", com Mae West. Também criou os figurinos dos filmes "Artists and Models" e "Moulin Rouge", com Zsa Zsa Gabor, em 1952.
Em 1939, quando explodiu a Segunda Guerra Mundial na Europa, Schiaparelli decidiu fechar sua maison. Ela preferiu colaborar com os esforços antinazistas nos Estados Unidos. Quando a guerra chegou ao fim, ela retornou a Paris, em 1945. Sua maison sobrevivera aos anos de conflito e logo foi reaberta.Nessa época, passaram por seu ateliê alguns estilistas famosos, como Hubert Givenchy e Pierre Cardin. Em 1946, Salvador Dalí desenhou o frasco de um novo perfume, o "Roi-Soleil". A assinatura de Schiaparelli ainda produziu uma linha de malas e frasqueiras e uma coleção de prêt-à-porter, que foi vendida nos Estados Unidos.
Apesar de todos os esforços para continuar sua produção, os tempos mudaram para Schiaparelli. Com dificuldades financeiras e problemas pessoais, ela acabou fechando sua maison em 1954. Em seguida, lançou um livro de memórias, intitulado "Shocking life", novamente a cor intensa que demonstrava sua ousadia, excentricidade e o impacto que desejava causar. Elsa Schiaparelli morreu em 1973, aos 83 anos.
O estilo marcante de Elsa Schiaparelli talvez pudesse ser representado pelo seu rosa "Shocking, descrito por Yves Saint-Laurent como:
"Uma provocação".
"Quando o vento arranca o chapéu da sua cabeça e o faz voar cada vez mais longe, é preciso correr mais rápido que o vento para alcançá-lo. Eu sempre soube que para construir mais solidamente, às vezes somos obrigados a destruir, a fim de estabelecer uma nova elegância para as maneiras brutais da vida moderna."
Elsa Shiaparelli
SPFW divulga programação da próxima edição O calendário para o Verão 2009/10 inclui apresentações de Alexandre Herchcovitch, Gloria Coelho, Maria Bonita, Osklen e Reinaldo Lourenço, além de marcas de moda praia, como Cia. Martítima, Água de Coco e Paola Robba. As grifes Do Estilista, de Marcelo Sommer e Amapô, de Pity Taliani e Carô Gold, não aparecem no lineup. Sommer afirmou ao UOL que não fechou participação na temporada porque quer trocar o desfile por uma performance e não sabe se isso será possível. Disse, porém, que sua saída da programação ainda não está confirmada. Os motivos da não participação da Amapô ainda não são conhecidos. A semana de moda paulistana integra o calendário oficial do Ano da França no Brasil e contará com eventos paralelos especiais, como uma aula magna inaugural, no dia 15, com Didier Grumbach, presidente da Federação Francesa da Costura do Prêt-à-porter dos Costureiros e dos Criadores de Moda, que também lançará a edição brasileira de seu livro "História da Moda".A personalidade homenageada desta temporada será a mineira Beth Lagardère, que ganhará festa na noite do dia 16, um documentário criado por Paulo Borges, diretor geral do SPFW, e uma exposição de suas peças de alta-costura. Veja abaixo a programação completa de desfiles: Dia 17 de junho, quarta-feira 15h Osklen 17h Priscilla Darolt 18h V.Rom 19h Paola Robba 20h15 Uma Raquel Davidowicz 21h30 Colcci Dia 18 de junho, quinta-feira 13h30 Iódice 15h30 Maria Bonita 16h30 Alexandre Herchcovitch (fem) 17h30 Cori19h Forum Tufi Duek 20h15 Huis Clos 21h30 Cia. Marítima Dia 19 de junho, sexta-feira 12h15 Reinaldo Lourenço 15h30 Simone Nunes 16h30 Agua de Coco por Liana Thomaz 17h30 Carlota Joakina 18h30 Fabia Bercsek 19h30 Ellus21h Triton Dia 20 de junho, sábado 12h45 Gloria Coelho 13h45 Gloria Coelho 15h30 Erika Ikezili 16h30 Maria Garcia 17h30 FH por Fause Haten 19h 2nd Floor 20h15 OEstúdio 21h30 Animale Dia 21 de junho, domingo 12h Cavalera 14h30 Neon 15h30 Ronaldo Fraga 17h Jefferson Kulig 18h Mario Queiroz 19h30 Lino Villaventura Dia 22 de junho, segunda-feira 15h Isabela Capeto 16h Wilson Ranieri 17h Movimento 18h Alexandre Herchcovitch (masc) 19h Reserva 20h15 Samuel Cirnansck 21h30 André Lima (http://estilo.uol.com.br/moda/ultnot/2009/04/27/ult630u10052.jhtm) .

k e y: Lenços

k e y: Lenços

Lenços I

O Brasil não é um lugar onde as pessoas se permitem fazer um modelão e usar adereços na cabeça.
Aqui estão algumas dicas de como usar ......................
divirtão-se !!!!!